07/09/2011

FRASES DE KARDEC


"Fora da Caridade não há Salvação".

"Nascer, morrer, renascer, ainda, e progredir sempre, tal é a lei".

"Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, face a face, em
todas as épocas da Humanidade".

"Demonstrando a existência e a imortalidade da alma, o Espiritismo
reaviva a fé no futuro, levanta os ânimos abatidos e faz suportar com
resignação as vicissitudes da vida".

 "Aqueles que passam a sua vida na abundância e na felicidade humana
são espíritos frouxos que permanecem estacionários".

"Se tornarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica, no
sentido de coisa admirável, teremos milagres incessantemente sob as
vistas. Aspiramo-los no ar e calcamo-los aos pés, porque tudo então
é milagre em a Natureza"

"Cada um terá que dar conta da inutilidade voluntária da sua existência".

"A duração do sofrimento se baseia no tempo necessário a que se melhore".

"Deus povoou os mundos de seres vivos, concorrendo todos ao objetivo
firme da providência"

"Como acreditar que Deus só ao Espírito mal permita que se
manifeste, para perder-nos, sem nos dar por contrapeso os conselhos dos
bons Espíritos".

 "Quando a ciência demonstrar que o espiritismo estiver errado em um
ponto, ele se modificará neste ponto".

"Demonstrando a existência e a imortalidade da alma, o Espiritismo
reaviva a fé no futuro, levanta os ânimos abatidos e faz suportar com
resignação as vicissitudes da vida".

"A justiça não exclui a bondade".

"O bem é sempre o bem, qualquer que seja o caminho que a conduza".

"Todo aquele que sente, num grau qualquer a influência dos
espíritos é, por esse fato, médium".

"Só por meio do bem se repudia o mal e a reparação nenhum mérito
apresenta, se não atinge o homem nem no seu orgulho, nem nos seus
interesses materiais".

 "A caridade que sente, segundo Jesus, não se restringe á esmola,
abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos
semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais ou nossos superiores".

"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e
pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações "....



 

O HOMEM DE BEM

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. 

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. 

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. 

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. 

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. 

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. 

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. 

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança 
reprovação aos que como ele não pensam. 

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras más, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. 

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. 

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." 

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. 

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. 

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. 

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. 

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. 

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. 

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. 

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. 

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. 

* * *


Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XVII, item 3
112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996.

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