17/01/2011

FATO VERÍDICO DE CHICO XAVIER As Visitas de Chico Xavier



O mais bonito, não eram apenas as visitas que o Chico fazia com os grupos, mas aquelas anônimas que ele realizava pela madrugada, quando saía sozinho para levar seu conforto moral às famílias doentes, a pessoas moribundas, às vezes acompanhado por um amigo para assessorá-lo, ajudá-lo, pois já portava alguns problemas de saúde, mas sem que ninguém o soubesse.
Ali estava a maior antena paranormal da humanidade nos últimos séculos, apagando este potencial para chorar com um família que tinha fome.
Ele contou-me que tinha o hábito, em Pedro Leopoldo, de visitar pessoas que ficavam embaixo de uma velha ponte numa estrada abandonada, e que ruíra.
Iam ele, sua irmã Luiza e mais duas ou três pessoas muito pobres de sua comunidade.
À medida que eles aumentavam a freqüência de visitas, os necessitados foram se avolumando, e mal conseguiam víveres para o grupo, pois que os seus salários eram insuficientes, e todos eram pessoas de escassos recursos.
O esposo de Luíza, que era fiscal da prefeitura, recolhia, quando nas feiras-livres havia excedente, legumes e outros alimentos, e que eram doados para distribuir anonimamente, nos sábados, à noite, aos necessitados da ponte.
Houve, porém, um dia em que ele, Luíza e suas auxiliares não tinham absolutamente nada; decidiu-se então, não irem, pois aquela gente estava com fome e nada teriam para oferecer.
Eles também estavam vivendo com extremas dificuldades.
Foi quando apareceu-lhe o espírito do Dr. Bezerra de Menezes, que sugeriu colocassem algumas bilhas com água, que ele iriam magnetizá-las para ser distribuída, havendo, ao menos, alguma coisa para dar.
Ele assim o fez, e o benfeitor, utilizando-se do seu ectoplasma bem como o das demais pessoas presentes, fluidificou o líquido.
Esse adquiriu um suave perfume, e então o Chico tomou as moringas e, com suas amigas, após a reunião convencional do sábado, dirigiram-se à ponte.
Quando lá chegaram encontraram umas 200 pessoas, entre crianças, adultos, enfermos em geral, pessoas com graves problemas espirituais, necessitados.
"Lá vem o Chico, dona Luíza" - gritaram e ele, constrangido e angustiado, por ter levado apenas água (o povo nem sabia o que seria água magnetizada, fluidificada), pretendeu explicar a ocorrência.
Levantou-se e falou:
- "Meus irmãos, hoje nós não temos nada" - e narrou a dificuldade.
As pessoas ficaram logo ofendidas, tomando atitudes de desrespeito, e ele começou a chorar.
Neste momento, uma das assistidas levantou-se e disse:
“- Alto lá! Este homem e estas mulheres vêm sempre aqui nos ajudar, e hoje, que eles não têm nada para nos dar, cabe-nos dar-lhes alguma coisa.
Vamos dar-lhes a nossa alegria, vamos cantar, vamos agradecer a Deus."
Enquanto ela estava dizendo isso, apareceu um caminhão carregado, e alguém, lá de dentro, interrogou:
- "quem é Chico Xavier?"
Quando ele atendeu, o motorista perguntou se ele se lembrava de um certo Dr. Fulano de Tal?
Chico recordava-se de um certo senhor de grandes posses materiais que vivia em São Paulo, que um ano antes estivera em Pedro Leopoldo, e lhe contara o drama de que era objeto.
Seu filho querido desencarnara, ele e a esposa estavam desesperados - ainda não havia o denominado Correio de Luz, eram comunicações mais esporádicas - e Chico compadeceu-se muito da angústia do casal.
Durante a reunião, o filhinho veio trazido pelo Dr. Bezerra de Menezes e escreveu uma consoladora mensagem.
Então o cavalheiro disse-lhe:
"- Um dia, Chico, eu hei de retribuir-lhe de alguma forma.
Mas como é que meu filho deu esta comunicação?”
Chico explicou-lhe:
“- É natural esse fenômeno, graças ao venerando Espírito Dr. Bezerra de Menezes, que trouxe o jovem desencarnado para este fim", e deu-lhe uma idéia muito rápida do que eram as comunicações mediúnicas.
O casal ficou muito grato ao Dr. Bezerra de Menezes, e repetiu que um dia haveria de retribuir a graça recebida.
Foi quando o motorista lhe narrou:
- "Estou trazendo este caminhão de alimentos mandado pelo Sr. Fulano de Tal, que me deu o endereço do Centro onde deveria entregar a carga, mas tive um problema na estrada, e atrasei-me; quando cheguei, estava tudo fechado.
Olhei para os lados e apareceu-me um senhor de idade com barbas brancas, e perguntou o que eu desejava.
“- Estou procurando o Sr. Chico Xavier" - respondi.
“- Pois olhe: dobre ali, vá até uma ponte caída, e diga que fui eu quem o orientou" -
respondeu-me.
“- E qual o seu nome?" - indaguei, e ele respondeu” - Bezerra de Menezes"."

Do livro: ‘’Mediunidade’’, de Divaldo Pereira Franco














REAJUSTE


Toda obra, quanto a máquina que se move, pede um núcleo de força.

Observemos, no entanto, que a oficina do reajustamento de todos aqueles que asseguram a obra do Senhor na Terra não se localiza aí no mundo.

Trabalhemos e os mensageiros de Jesus – mecânicos sublimes – saberão reequilibrar-nos, revisar-nos, sustentar-nos e colocar-nos dia a dia em posição de servir.



pelo Espírito Batuira - Do livro: Mais Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Reflexão...,

          Precisamos rejeitar a ilusão de que podemos viver segundo o instinto, como as abelhas. A única felicidade que o homem pode alcançar é a que resulta do funcionamento perfeito de seu corpo e seu espírito, do cumprimento do destino que lhe preserva a ordem das coisas. De nada serve perseguir diretamente a felicidade: ela vem por acréscimo, quando a vida alcança êxito. A civilização é, antes de tudo, uma disciplina.

Alexis Carrel

O SOBRINHO DO CHICO



          Um dos sobrinhos do Chico [Xavier] viveu com ele cerca de uma dezena de anos.
          Era uma crianca cega, surda, muda e não possuía células gustativas na boca e nas papilas da língua, razão pela qual era alimentada com a introdução de papas diretamente na garganta.
          Nascera quando o médium contava vinte e seis anos. Pelas contingências da vida, Chico, a partir de algum tempo, passou a tê-lo qual seu próprio filho.
          A cunhada, mãe do menino, não podia mais cuidar dele porque sua saúde mental estava comprometida, e suas irmãs, com numerosos filhos, uma com oito, as outras com a prole de dez e doze rebentos, não tinham tempo sequer para olhá-lo.
          No entanto, a criança foi muito amada.
          Chico dedicou-se a ela, substituindo, dentro de suas possibilidades, a mãe ausente, mantendo-a distante de olhares indiscretos, sempre coberta com um véu muito fino para protegê-la dos insetos.
          Quando lá estivemos pela primeira vez, em 1948, na casa velha, em que se instalara o centro espírita, ao lado da sala, onde eram feitos atendimentos, sessões e transmissão de passes, ficava o quarto onde o Chico dormia com a criança.
          Soubemos, posteriormente, que, no período em que ela permaneceu sob seus cuidados, o médium não aceitou convite algum para sair e passear aos sábados e domingos.
          Essa constante intimidade fê-lo adquirir grande afeição pelo entezinho sofredor.
          A comunicação entre ambos era feita por uma espécie de gemido que a criança dava respondendo-lhe as perguntas. Dessa forma eles dialogavam externando seus sentimentos.
          Chico, ao referir-se a esses fatos, anos mais tarde, contou-nos que nunca levava os frequentadores do centro para vê-la porque poderiam dizer:
          — Que médium é esse que não resolve problema algum?
          — Algumas vezes, após longas horas de ausência — prosseguiu — pois só me afastava do menino para os compromissos sérios e de trabalho, eu o higienizava e quedava-me ao seu lado, para dar o amor que lhe faltava.
          Mas eis que, inopinadamente, surgia uma mãe em pranto, pedindo-me auxílio e consolo porque seu filho havia perdido o ano na escola! E eu tinha de deixar o menino para ir atendê-la...
          Depois de significativa pausa, Chico continuou:
          — Assim viveu meu sobrinho até 1949. Quando desencarnou, aos doze anos, parentes se sentirarn aliviados, mas eu sofri muito com a ausência física dele...
          O médium calou-se por uns momentos, e deu sequência ao relato:
          — Depois de um tempo, que me pareceu muito longo, eis que ele me aparece em espírito: era então um moço muito bonito, aparentando vinte e dois anos.
          Da comunicação que se estabeleceu entre nós, em meio às alegrias do seu retorno, após os saudosos anos de ausência, o belo rapaz informou-me que teria de permanecer mais cinquenta anos no Além, com reencarnação programada para o início do Terceiro Milênio.
          Quem fora ele, em vida passada, para sofrer tão severa punição? - pensávamos, intimamente, ao ouvirmos tão comovente história.
          O próprio médium informou-nos, em seguida, que ele era a reencarnação de Antoine Quentin Fouquier Tinville, revolucionário e juiz na França durante o conturbado final do século XVIII.
          Chico, dirigindo-se a nós, em tom mais baixo, acrescentou ainda:
          — Em pleno Tribunal Revolucionário, no período de Terror, quando não havia vítimas para serem levadas à guilhotina, ele enviava algum desconhecido, ou um de seus inimigos, para que a “máquina” não parasse...
          Soubemos, posteriormente, que o nome do infeliz menino — mas que foi profundamente amado pelo generoso médium — era Emmanuel Luiz.

Livro:   Inesquecível Chico
            Romeu Grisi, Gerson Sestini
            GEEM – Grupo Espírita Emmanuel Sociedade Civil Editora

MOMENTOS DE APRENDIZAGEM

Um irmão adepto da Umbanda visitou o Chico durante uma reunião em
Uberaba e pediu que ele dissesse algo sobre sua religião.

O estimado médium endereçando-lhe o olhar, comentou:

- A Umbanda tem suas raízes no período da escravatura . Os cativos,
escravos oriundos da África, ligavam-se espiritualmente, por ódio ou
simpatia, com seus senhores e familiares, mesmo após a morte do corpo
físico. Dessa ligação surgiu, através das práticas mediúnicas
africanas a Umbanda.

O benfeitor amigo percebendo o interesse geral pelo que explicava, complementou:

- Por uns oito séculos a Umbanda caminhará ao nosso lado.

Raciocinando no que diz o Chico, concluímos que os espíritos
denominados como preto-velhos, caboclos, são aqueles escravos,
simples e obedientes, que ainda se veem ligados aos afetos que um dia
serviram no corpo físico como senhores.

É dessa relação que muitos médiuns ainda estabelecem contatos
psíquicos com os chamados espíritos de preto-velhos. Espíritos estes
que ainda trazem dentro de si as lembranças de serviço aos seus
senhores, hoje não mais senhores, mas médiuns.

Livro: Valiosos Ensinamentos com Chico Xavier
Cesar Carneiro de Souza

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