27/12/2009

SERENIDADE...(Emmanuel)




 
Seja qual for o conteúdo de sofrimento em teu roteiro de provação, acalma-te e espera...
Não agraves o peso de tua dor com o fardo da aflição sem remédio.
Se o desespero te cerca, em ondas asfixiantes de inconformação ou de cólera, exercita a serenidade e faze algo em silêncio que possa amparar as vítimas da revolta; se a ofensa te busca, apedrejando- te o coração, perdoa-lhe as investidas, guardando a serenidade de quem sabe, que a ventania tempestuosa não desloca a harmonia do céu; se a calúnia despeja corrosivo destruidor em tua alma, desculpa-lhe os golpes, conservando a serenidade de quem reconhece no crime doentia manifestação da ignorância ainda em trevas, e, se as lágrimas te caem, ardentes, dos olhos feridos, à face da angústia que te persegue as esperanças e os sonhos, transforma o teu pranto numa prece de amor, cultivando a serenidade, na convicção de que o sacrifício é o caminho real da luz.
Lembra-te do Cristo, a oferecer-te o seu jugo brando e suave.
Ninguém o viu acrescer a cruz das próprias dores, com o peso morto da rebelião ou da crueldade, do ciúme ou da inveja, do revide ou da queixa...
Da serenidade da Manjedoura, segue, amando e perdoando, para a serenidade da cruz, sem jamais trair a dignidade da sua confiança no Pai Excelso, a Quem pertence, em verdade, todos os títulos e as afeições que nos sustentam a marcha.
Serenidade! Serenidade! Será ela em teu passo o selo oculto da humildade vitoriosa que fará mais nobre à vista do Céu, porque então, junto dela, terás aprendido a esperar por Deus em tua luta de cada dia.


Emmanuel/Francisco Cândido Xavier

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