O mundo moderno é rico de possibilidades.
A sociedade convive melhor com as diferenças e as mais diversas opções são possíveis, sem causar grandes choques e antagonismos.
No pretérito, não era assim.
Por muito tempo, a transposição entre classes sociais era difícil, senão impossível.
Em certas culturas, quem nascia em família de artesãos deveria sê-lo também.
O círculo da nobreza era inacessível para os nascidos plebeus.
Hoje vigora em maior grau uma liberdade não apenas de opções, mas também de costumes.
Perante o corpo social, afigura-se possível ao indivíduo escolher livremente sua profissão, hábitos, moradia e amigos.
Ele pode escolher constituir família ou permanecer solteiro.
É possível a alguém casar-se, separar-se, tornar a se casar inúmeras vezes.
Esse contexto de liberdade é valioso para os seres humanos.
Não é possível crescer em entendimento e compreensão sem a possibilidade de tomar decisões e arcar com as conseqüências.
Mas é preciso refletir sobre os reflexos das próprias opções.
Os seres humanos estão em constante interação e os atos de uns refletem nas vidas dos outros.
Justamente por isso se afirma que liberdade pressupõe responsabilidade.
Para o cristão a questão da liberdade é ainda mais séria.
Ele necessita compatibilizar as opções que faz com as palavras e os exemplos do Cristo.
Caso contrário, a palavra ‘cristão’ será apenas um rótulo, destituído de significado.
Assim, se você se afirma cristão, analise a forma como utiliza sua liberdade.
Reflita se suas opções revelam fidelidade às lições de Jesus.
Como você se identifica com os valores cristãos, isso quer dizer que sua sensibilidade está desperta para aspectos transcendentes da vida.
Ou seja, o mundo e seus valores não mais o satisfazem plenamente.
Há em você a necessidade de transcender, de amar puramente seus irmãos, de compreender e respeitar a vida.
Recorde, pois, que Jesus foi trabalho, amor, renúncia e pureza.
Suas opções estão de acordo com esse modelo?
Caso não estejam, pense que você é livre, pleno de possibilidades.
A cultura lhe é acessível, carreiras estão a sua disposição, você pode gastar seu tempo como lhe aprouver.
Por que não optar livremente pela felicidade duradoura?
Que lhe importa que no mundo imperem a desonestidade, a luxúria e a irresponsabilidade?
Você é responsável exclusivamente por suas opções, pelo que faz de sua vida.
Não utilize os equívocos dos outros como desculpas.
Em determinada passagem de uma de suas epístolas, Paulo de Tarso afirma que tudo lhe era possível, mas nem tudo lhe era conveniente.
É exatamente a sua situação.
No mundo atual, quase tudo é admitido, sem censuras.
Mas a consciência de quem ama e admira o Cristo não compactua com comportamentos levianos.
Não se iluda nem embote sua consciência.
Viva de forma nobre a sua liberdade.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.A sociedade convive melhor com as diferenças e as mais diversas opções são possíveis, sem causar grandes choques e antagonismos.
No pretérito, não era assim.
Por muito tempo, a transposição entre classes sociais era difícil, senão impossível.
Em certas culturas, quem nascia em família de artesãos deveria sê-lo também.
O círculo da nobreza era inacessível para os nascidos plebeus.
Hoje vigora em maior grau uma liberdade não apenas de opções, mas também de costumes.
Perante o corpo social, afigura-se possível ao indivíduo escolher livremente sua profissão, hábitos, moradia e amigos.
Ele pode escolher constituir família ou permanecer solteiro.
É possível a alguém casar-se, separar-se, tornar a se casar inúmeras vezes.
Esse contexto de liberdade é valioso para os seres humanos.
Não é possível crescer em entendimento e compreensão sem a possibilidade de tomar decisões e arcar com as conseqüências.
Mas é preciso refletir sobre os reflexos das próprias opções.
Os seres humanos estão em constante interação e os atos de uns refletem nas vidas dos outros.
Justamente por isso se afirma que liberdade pressupõe responsabilidade.
Para o cristão a questão da liberdade é ainda mais séria.
Ele necessita compatibilizar as opções que faz com as palavras e os exemplos do Cristo.
Caso contrário, a palavra ‘cristão’ será apenas um rótulo, destituído de significado.
Assim, se você se afirma cristão, analise a forma como utiliza sua liberdade.
Reflita se suas opções revelam fidelidade às lições de Jesus.
Como você se identifica com os valores cristãos, isso quer dizer que sua sensibilidade está desperta para aspectos transcendentes da vida.
Ou seja, o mundo e seus valores não mais o satisfazem plenamente.
Há em você a necessidade de transcender, de amar puramente seus irmãos, de compreender e respeitar a vida.
Recorde, pois, que Jesus foi trabalho, amor, renúncia e pureza.
Suas opções estão de acordo com esse modelo?
Caso não estejam, pense que você é livre, pleno de possibilidades.
A cultura lhe é acessível, carreiras estão a sua disposição, você pode gastar seu tempo como lhe aprouver.
Por que não optar livremente pela felicidade duradoura?
Que lhe importa que no mundo imperem a desonestidade, a luxúria e a irresponsabilidade?
Você é responsável exclusivamente por suas opções, pelo que faz de sua vida.
Não utilize os equívocos dos outros como desculpas.
Em determinada passagem de uma de suas epístolas, Paulo de Tarso afirma que tudo lhe era possível, mas nem tudo lhe era conveniente.
É exatamente a sua situação.
No mundo atual, quase tudo é admitido, sem censuras.
Mas a consciência de quem ama e admira o Cristo não compactua com comportamentos levianos.
Não se iluda nem embote sua consciência.
Viva de forma nobre a sua liberdade.
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